O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou, no incio da noite desta quarta-feira (8) a decisão de reduzir em 0,25% a taxa básica de juros (selic). Com a decisão a taxa básica de juros está em 4,25% a.a..
Foto: Jaélcio Santana
Assim que o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou a decisão, a Força Sindical emitiu nota criticando mais uma vez a decisão dos membros do Comitê do Banco Central.
De acordo com o texto assinado pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o atual governo perdeu uma ótima oportunidade para fazer uma redução drástica na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País. “Juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento”.O texto diz ainda que o desemprego está em patamares alarmantes, ao mesmo tempo em que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses. . Além disso, Torres lembra que os trabalhadores têm pressa e pleiteiam medidas para o crescimento mais rápido da economia, principalmente com uma indústria nacional forte que ajude na geração de mais empregos com qualidade.O sindicalista defende a implementação de outras políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.Confira a seguir a íntegra da nota:
NOTA TAXA SELIC
- A Força Sindical lamenta e considera um erro econômico a tímida redução de 0,25% da Taxa Básica. Entendemos que o atual governo perdeu uma ótima oportunidade para fazer uma redução drástica na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País.
Vale destacar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O desemprego está em patamares alarmantes, ao mesmo tempo em que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses. O pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País, bem como os investimentos em educação, saúde e infraestrutura, entre outros.
Os trabalhadores têm pressa e pleiteiam medidas para o crescimento mais rápido da economia, principalmente com uma indústria nacional forte que ajude na geração de mais empregos com qualidade.
Defendemos também a implementação de outras políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical