Governo quer compensar falta de correção com pagamento de 13º para beneficiários.

Rio - Os benefícios do programa Bolsa Família não serão corrigidos este ano pelo governo Bolsonaro, segundo informou ontem o ministro da Cidadania, Osmar Terra. De acordo com o titular da pasta, a ideia é compensar a falta de reajuste com o pagamento do 13º que será feito em duas parcelas no mês de dezembro. O valor médio pago pelo programa é de R$188,78 e beneficia 13,7 milhões de família no país.

O anúncio oficial de décimo terceiro do benefício deve ser feito hoje por Bolsonaro. O ministro Osmar Terra informou que um possível aumento poderá ocorrer no ano que vem e que o governo ainda "vai pensar" sobre essa possibilidade para 2020.

"No ano que vem vamos pensar. Se sair a Nova Previdência (se a reforma for aprovada), vamos dar um aumento bom. Se não sair, temos que manter o que a gente tem pelo menos", alegou Terra, ao participar do evento da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

Os recursos para o pagamento da parcela do 13º para quem recebe o Bolsa Família virão, conforme o ministro, de pentes-finos feitos pelo governo para localizar casos de fraudes. O crédito custará R$ 2,5 bilhões a mais ao programa em 2019.

"Tínhamos mais de um milhão de pessoas que recebiam auxílio-doença sem fazer nenhum controle por mais de dez anos", disse.

Por O Dia