Aposentados, pensionistas e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham o piso da Previdência, hoje com o valor de R$ 1.039, deram de cara com um contracheque mais duro na segunda-feira, com um reajuste abaixo da inflação.

Ao contrário das expectativas, da medida provisória que elevaria o salário mínimo para R$ 1.045, não foi publicada pelo governo. Mas, no que depender dos aposentados essa diferença de R$ 6 e a correção do reajuste de 4,11% para 4,48% serão cobradas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso a assinatura da MP não aconteça, o sindicato vai entrar com ação no Supremo exigindo a correção acima da inflação, diz João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional de Aposentados e Idosos (Sindnapi), ligado à Força Sindical.

Ainda não existe uma data definida para a publicação da MP. A Secretaria de Previdência espera pagar o piso de R$ 1.045 a partir da folha de fevereiro, que cai na conta de 19 de fevereiro e 6 de março. Mas para isso é preciso que a Presidência assine a medida autorizando o mínimo de R$ 1.045 e o pagamento da diferença de (R$6).

*com informações O Dia